Isolamento social em escala global é algo novo para, literalmente, todo mundo. Esta pesquisa teve como objetivo mapear sentimentos, emoções e comportamentos durante a pandemia, ajudando pessoas a entenderem como estão se sentindo e mostrando que, mesmo em isolamento, existe união.
A pesquisa foi realizada de março a junho de 2020 e encerrada no início do processo de reabertura das cidades. Apesar do encerramento “oficial” da pandemia estar longe do fim, o isolamento passou a ser, para muitos, uma questão de escolha.
Emoções em geral
Resultado da incerteza global, ansiedade (57%) e preocupação (39%) foram os sentimentos mais comuns durante a quarentena. A partir da quinta semana, notamos que cansaço (32%) também foi crescendo e ganhando destaque. Junto com ele, cresceram desânimo (29%) e tédio (25%).
No início da pesquisa – e da pandemia – a maioria da amostra experimentava grandes oscilações de humor. Com o passar do tempo, ainda que houvesse oscilação, o número de pessoas que se sentia “bem grande parte do tempo” cresceu, indicando uma adaptação dos participantes ao longo das semanas.
44%
OSCILAÇÕES
DE HUMOR
35%
"Bem grande parte do tempo"
As sensações físicas mais experimentadas foram:
37%
Cansaço/
Fadiga
48%
Dificuldade para dormir
29%
Dor de cabeça/
Enxaqueca
47%
Dificuldade de concentração
A amostra acredita que cumpriu a quarentena como deveria, ou, pelo menos, seguiu as principais restrições. Em uma escala de 1 a 10, onde 10 representa cumprir com todas as regras, 79% se encontram entre 8 e 10.
79%
Se destacam dentre as atividades que fizeram os participantes se sentirem bem
56%
"Conversar com amigos"
55%
"Assistir séries/filmes"
38%
"Escutar música"
37%
"Companhia de pets"
34%
"Conversar com familiares"
Cápsula do tempo
Imagine que você pudesse deixar uma mensagem para uma futura geração que também passará pela primeira vez por um cenário de isolamento social. O que você diria?